• Em entrevista a Jovem Pan, Karol Conka informa que lançará seu próximo álbum também na Europa


    Karol Conka esteve no programa "Pânico" da rádio Jovem Pan nesta sexta-feira (26/08) para entrevista ao vivo e comentou sobre sua participação nas Olimpíadas e a repercussão na imprensa internacional. E Sobre a comparação com Beyoncé, escrita pelo New York Times, Karol comentou: “Sim, eu vi. Falei: ‘gente, tá maluco?’ Mas eu entendi o que eles quiseram dizer. É no sentido de falar de empoderamento e ser uma mulher negra de destaque, ter uma legião de fãs fieis que entendem a mensagem. Acho que é por esse lado”.

    Como Karol já fez vários shows na Europa e já recebeu proposta para morar e lançar álbum por lá, mas não investiu na carreira internacional porque acha um "deslumbre" com apenas um álbum lançado, mas garante que seu próximo álbum já está acertado para ser distribuído também na Europa. “Já tem festivais procurando meu trabalho. Eu já estou fazendo uma música em parceria com produtores que moram em Amsterdam, então tudo a ver comigo. É do trapzão”.

    No programa Karol tocou um trecho do seu novo single “Maracutaia”, que terá seu clipe gravado em outubro, e falou sobre seus planos para o futuro: “Quero ter um programa igual da Oprah Winfrey, para mandar a real na cara dos caras. Vou ser uma mistura de Elke Maravilha, Dercy Gonçalves e Oprah”.

    O apresentador do "Pânico" Emílio Surita perguntou sobre os ataques racistas, e Karol respondeu: “se acontece, eu também não vejo. Se acontece, já mando para o advogado. Só não faço alarde na mídia. Não preciso falar, porque às vezes o que eles querem é chamar atenção. É falta de amor próprio. É a frustração do cara. O ódio é o amor ao contrário. Se realmente não se importassem com negros, não estariam atacando os negros. Eles estão ali todo dia. Separam um momento da vida deles para atacar um negro e isso é ridículo. Acho muito chato eu chegar e sempre falarem ‘negra, da periferia’, muito chato. Tinha que ser uma coisa normal. Chegar e falar do cabelo, da bolsa, da arte, sobre empatia… Mas as pessoas acham que sempre que o negro aparece na mídia tem que falar de racismo. Isso é um saco. Essas pessoas não vão parar de atacar. Elas gostam do trabalho dos negros, elas amam negros na verdade, só que elas não aceitam esse amor por negros, porque foram criadas assim. É igual ao cara que é homofóbico: às vezes simpatiza com um gay, quer se amigo, mas não aceita isso”.

    Confira a entrevista completa:
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