• Matéria e entrevista que Lady GaGa concedeu para Billboard




















    Lady GaGa concedeu uma entrevista para a revista Billboard após “Born This Way” ter feito história, sendo o 1000º #1 do Hot 100. GaGa falou sobre o Grammy e a nostaugia do sucesso de seu single.

    Lady GaGa não havia nascido quando o Grammy Awards deste domingo aconteceu – ela ainda era um ovo quando andou pelo tapete vermelho. Mais tarde, ela nasceu, ou melhor, renasceu como Lady GaGa.

    Ela emergiu de um ovo maior no palco, mas com certeza era a mesma Lady GaGa. Em caso de você não ter notado os fatos mais sutis, aí vai: seu cabelo estava com um rosa desbotado com restos amnióticos(fluído que envolve o embrião); seus ossos foram estruturalmente deslocados; seus ombros possuíam saliências que pareciam vulcões.

    “Meus ossos foram alterados nos ombros e no rosto. Eu posso revelar agora: quando eu vestia jaquetas com grandes ombreiras, eram os meus ossos ali embaixo.”

    GaGa parecia de bom humor quando conversamos, falando em um tom apaixonado sobre seu novo álbum ou qualquer outra coisa que conversamos.

    Poucos artistas decidem construir uma campanha completamente estética e musical sobre a noção de evolução, e menos ainda tem coragem para viver com essa concepção dentro e fora dos palcos.

    “Eu não posso acreditar. Eu estou honrada e sobrecarregada com a recepção de Born This Way. Isso tem sido tão importante na minha vida. A Billboard e os #1 pelo mundo e as execuções nas rádios… eu não poderia ser mais abençoada quanto aos fãs que tenho. Eu sabia quando escrevi a música que ela era especial, mas também sabia que meus fãs e minha gravadora estavam esperando uma nova Poker Face ou Bad Romance. Eu queria fazer exatamente o oposto.”
    “Isso não quer dizer que o álbum não excêntrico ou incrível. É bastante eclético. Varia desde Born This Way que é bem leve e suave à músicas mais darks e pesadas. Eu costumo dizer que Born This Way é apenas a maconha do álbum, que é um intoxicação total de heroína. É uma analogia, claro.”
    Não há necessidade de novos boatos, certo?

    “Não, por favor. Eu não gosto de boatos, especialmente sobre drogas. Mas o som… é muito literal, eu disse ‘eu quero escrever uma música sobre libertação’, eu queria escrever o hino ‘este é quem eu sou merda’, mas não queria isso entrelinhas e metáforas. Eu queria que fosse um ataque, um ataque a essas questões que, especialmente no mundo da música hoje, ficam meio disfarçadas, a mensagem escondida na letra.”

    “De volta aos anos 90 quando Madonna, Whitney Houston e TLC foram estimulados a fazer música para as mulheres e para a comunidade gay; as letras, a melodia, era tudo muito comovente, góspel e espiritual. Eu disse ‘é esse o tipo de música que quero fazer.
    Este é o tipo de música que vai abalar a indústria. Não é por causa da melodia. Não é por causa da produção. É por causa da música. Qualquer um pode cantar Born This Way. Poderia ter sido qualquer uma e não eu.”

    Eu acho que essa é a primeira música no mundo a atingir a #1 colocação que tem a palavra ‘transgendered (transexual). A primeira música #1 mais GLS das pistas de dança. Isto é bastante notável. Um grande marco.

    “Eu queria colocar meu dinheiro exatamente onde minha boca está. Os little monster por todo o mundo, assim como a comunidade gay, tem me dado suporte por todo o ano. Vamos dizer que está ‘pá a pá’. Esta é a minha chance de criar algo que não aborda apenas a questão política ou social como o The Fame (Monster) – não apenas pela comunidade gay, mas por todos. Está é a minha chance artisticamente dizendo de que ‘eu não estou segura com essa música’, eu não estou tentando ganhar novos fãs. Eu amo os fãs que já tenho, e isso é para eles.”

    Se o The Fame era sobre sucesso, fama e dinheiro e o The Fame Monster uma resposta ao que a fama poderia lhe fazer, sobre o que é Born This Way? Você disse que é um pouco dark e que escreveu e co-escreveu todas as músicas.


    “Eu escrevi e co-escrevi cada música no álbum e suas melodias. E co-produzi cada single dele também.”

    Você criou uma visão e se entregou. Artistas que escrevem álbuns fazem deles mais um capítulos em sua vida.

    “Esse álbum existe em dois hemisférios diferentes, mas trabalhando juntos ao mesmo tempo. No primeiro, o álbum é sobre esse mundo e cada música representa uma temática de um submundo no qual você vai se identificar. Uma escolha de vida, entender quem você é. No outro hemisfério, o sentido de Born This Way e a alma das músicas reside na idéia de que você não nasceu necessariamente em um exato momento. Você tem toda a sua vida desde o seu nascimento para tornar sua visão potencial de sí mesmo real. Quem você é quando nasceu da sua mãe não é necessariamente quem você vai se tornar. Born This Way diz que seu nascimento não é finito, é infinito.”
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